Curso de intercâmbio... hein ???
Intercâmbio é um termo que se popularizou. Hoje em dia chama-se qualquer curso no exterior de intercâmbio. Ha pessoas que me procuram dizendo “quero fazer um curso de intercâmbio”...
Intercâmbio, segundo o dicionário Aurélio, significa troca, permuta. Relações de comércio ou intelectuais entre as nações. Em última análise intercâmbio é saber viver a sua cultura e qualquer uma outra onde quer que você esteja. A ideia central do intercâmbio é a mudança, principalmente de si mesmo. Intercâmbio não depende de idade, se você vai para um outro país e se insere naquela rotina você está fazendo intercâmbio.
Você acha que intercâmbio é coisa moderna, século XX? Você está enganado. Eu acho que até Cristo foi um intercambista porque ao difundir sua palavra por onde passava e a ouvir os outros estava fazendo uma forma de intercâmbio.
A melhor maneira de aprender sobre uma nação é conhecendo seu povo, encontrando pessoas, conversando com elas. Para tanto é necessário viver em um outro país por um determinado período. Estudar no exterior é a oportunidade ideal para aliar conhecimentos acadêmicos a experiências pessoais.
O mundo está passando por uma mudança extremamente rápida. Parte dessa mudança vem do crescimento da economia, o que é um desafio estimulante para todos nós. As pessoas passaram a olhar para além de suas fronteiras em busca de uma educação qualificada. O novo paradigma econômico se baseia no conhecimento, na inovação tecnológica e na criatividade.
O valor de uma educação internacional é amplamente reconhecido, qualquer que seja o nível - do ensino médio a pós graduação. Embora a internet facilite o acesso a informação, ainda assim sabemos muito pouco uns sobre os outros. O que sabemos é superficial. As redes de comunicação nos mostram através de seus noticiários tragédias, catástrofes, guerras no planeta, mas o dia-a-dia da vida das pessoas e das comunidades, incluindo cultura, religião, valores, progresso, ainda são poucas as informações. Enfim, apesar de todas as facilidades, sabemos menos do que pensamos saber.
Estudar em um outro país não é modismo. Desde sempre as pessoas se deslocavam para estudar. Cobriam grandes distâncias em busca de melhores professores, escolas e universidades. Aqueles que tiveram uma experiência no exterior são vistos como pessoas mais flexíveis, arrojadas, maduras, compreensivas, criativas, capazes de se ajustarem a situações adversas. As empresas valorizam os profissionais que adicionam essas qualidades ao seu currículo e reconhecem a ligação entre uma experiência no exterior e a construção de parcerias de sucesso. Considerando o mercado competitivo de hoje, certamente esse será um fator determinante na disputa de uma colocação.
O conhecimento acadêmico acrescido de cultura e contatos pessoais feitos durante um curso no exterior agregam valores necessários não apenas para o indivíduo se incorporar ao mundo do trabalho mas também para o exercício da cidadania. Essa visão é defendida por organismos internacionais como a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
As profissões do futuro vão exigir mais das novas gerações: versatilidade, independência, comunicação, capacidade empreendedora, relações interpessoais, networking, conhecimentos de idiomas e cultura aprimorada serão requisitos fundamentais. As novas gerações terão obrigação de saber dialogar e entender e respeitar os costumes de outros povos. E a vida hoje dá mais chances a quem se arrisca, a quem é ágil. Infelizmente os nossos jovens são rápidos nas mídias sociais mas ainda são poucos que se interessam pela cultura.
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